sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cores



Cores


Coloquei o amor no mar, tentando fazer, deste, maior quantia
Percebi que havia diluído somente uma pequena parte
E a outra continuou concentrada e insolúvel, não queria
Decepcionei-me



Porém, observando aquela, talvez, inútil experiência
A parte diluída se espalhava e causava uma mancha nas águas
Mancha essa que se encontrava com outras manchas
Surgindo novas cores, inusitadas e criativas


E quanto menos me importava com a quantidade dissolvida
Maior era o numero de misturas e cores surgidas
Contudo, a parte que, aparentemente, não diluía estava ficando cada vez maior
Mais brilhante, mais bonita, com vigor


A cada dia me confundo mais com explicações para o amor
Todas elas são muito vãs, distantes, mirabolantes
Quem sabe essa seja uma das regras, amar sem medidas
Para que surjam novas cores, novos rumos e novos amores





suezoribeiro,




4 comentários:

Nova Alexandria disse...

Oii suezo!! =]
lindo o poema!! hehe
bjos
ate mais
Leticia

Unknown disse...

Nossa, lindo.
Perfeito.
Um desenho claro de beleza através das palavras.
Estou aqui assoviando para este rio.

Carina Segato disse...

Que lindo o Amor, pintado assim com tantas cores dentro do seu poema!
Quanto mais amamos, menos entendemos e mais coloridas as coisas se tornam!
Parabéns, sempre!

Fran Miciano disse...

Ah, Rodrigo, irmão, principe...Amo-te querido!

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