segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
2012
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Desde quando?
Desde quando?
A casa de madeira
Topo em frente ao alegro
Na simplicidade, sem eira, nem beira
Do amor que se fez quebrar
A velha lembrança do que foi vivido
Do que seria esquecido, mas lembrado
Achado como a velha fotografia
Dor imensurável censurada
Sutil frustração
De quem espera, não confia
Apostasia em que me perco
Eu sei
Como flores a presentear
Apenas enganam, elas murcham
Não se afaste, por favor,
Um dia irá realmente me socorrer
suezoribeiro ,
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Embaraço espontâneo
Embaraço espontâneo
Não sei falar, só consigo balbuciar alguns verbetes
Gaguejo ao tentar explicar uma situação qualquer
Tremo ao pensar que terei que falar em público
Resisto em dizer coisas que sinto, creio ou penso
Escrever ainda é um exercício que, espero ser praticado ao longo da vida
Rabisco o que passa na mente, como se fosse uma tela de tinta óleo abstrata
Ora só eu entendo, ora sintetizam um novo significado a obra
Outrora, não acontece nenhuma das situações, apenas contemplam
As experiências, por poucas que sejam, são compartilhadas
A razão não mora aqui, ela apenas aparece em horas oportunas
O volume da escrita é baixo, quase um cochicho
Para que muitos vejam, alguns escutem, poucos compreendam
Necessito, ainda assim, falar; não o falar por falar
Contudo, falar com arte, falar com música
Falar do Amor daquele que quer me ouvir
Mesmo quando não tenho mais nada a dizer
suezoribeiro ,
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Seis dias
Seis dias
O recomeço, a oportunidade
A concentração da multidão
O que a maioria fala
Estou na contra-mão
O dia em que mais reclamamos da vida
Sendo que em seis dias, passaremos dormindo
Porque querer o passar do tempo?
Porque viver sonolento?
Vivemos, de sete, apenas um
Os outros seis dias, existimos, blasfemamos
Contra Deus, contra o Universo
Como se com isso obtivessemos sucesso
Temos todos os ensinamentos
Para que em seis dias venha o esquecimento
Que você, óh Segunda-Feira, possa vir e me ensinar sempre
Sempre!
suezoribeiro ,
Fotografia: @thapoiato -
http://www.flickr.com/photos/thapoiato/
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Conselho a este que vos fala
Conselho a este que vos fala
Mentalizar planos durante muito tempo, muito tempo mesmo, aquilo que pode um dia tornar-se real, cria-se uma barreira, juntos, medo do fracasso e frustração. Na tentativa de tentar por no papel, aquilo que gostaríamos de vivenciar, os medos, anseios, vontades, desejos; analisamos friamente, ainda que, com emoção, a conclusão de um sonho, e mesmo com algumas pessoas contra esse sonho, essas, não entenderiam a objetividade; ainda perde-se horas visualizando milhares de explicações, pontos-de-vista, argumentos e fundamentos para nos explicar.
Seria a explicação algo tão necessário assim?
Quem está presente em todos os momentos, entenderia seu sonho, pois, vivenciou e compartilhou o progresso da realização. Já aqueles que não tiveram interesse, ou foram contra, em ajudar a subir os degraus, não têm que questionar ou opinar sobre o que foi encontrado no topo, como recompensa. Um dia, talvez, quem foi contra seu sonho (de infância), possa vir a compreendê-lo e mereça algumas palavras de sua parte. Sem rebeldia, sem dor, sem choro, educadamente pode-se argumentar, explicar ou apresentar a raiz do contexto, e contar como foi o progresso do sonho.
Nem tão longe, nem tão perto...
Há situações em nossa vida que, devemos jogar uma tela preta, seguido de um "Coming Soon" (risos). Falar, demais, o que vamos fazer, pode se tornar algo altamente frustrante, não somente para você, quanto para quem aguarda o momento da conclusão da ideia. O momento da surpresa é algo que gera espanto, polemica, críticas e elogios. Nada tão terrorista, que possa mudar o destino de outras pessoas, mas, que pode causar conflito na opinião de próximos e acepção de muitos. Alguns projetos são assim, um tanto quanto "complicados", mas, realmente, o que seria de nossos cientistas, filósofos, pensadores, músicos, revolucionários, se tivessem dado ouvido, aos que os chamavam de "loucos"?
Agora, falarei o que pretendo...
COMING SOON!*
* “Em breve”, em inglês.
suezoribeiro ,
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
A brasa abraça abra só
A brasa abraça abra só
Não coube em mim
Materializá-lo para que não sofresse só
Precisei externalizá-lo
Segundos eternos, gostaria que durassem ainda mais
Um amigo, um irmão, cônjuge ou mãe
Aquele meio de lado, de risada, desajeitado
Ou algo mais íntimo, olhos fechados
Por trás, do amigo sacana, que te dá uma gravata
Ou da menina que de longe veio, e com as mãos faz venda
Que comemora uma conquista, outrora
Inesperado
Tão simples, tão óbvio, ainda assim supreendente
Perto demais para conseguir olhar quem és
Longe para tentar compreender seus significados
suezoribeiro ,
terça-feira, 24 de maio de 2011
Destalento
Não sou pescador
Não sou cobrador de impostos
Muito menos fico por aí, subindo em árvores
Ainda assim sei que me amas
Não sei citar grandes poetas
Não dei conta de ser músico
Muito menos doutor
Ainda me amas
Que eu passe a vida inteira caminhando
Ou imóvel sobre uma cama
Seja o que quer eu faça
Me amas
Que eu tenha um talento nato para a arte
Ou não tenha mínima coordenação para tal
Ainda sigo Seu maior mandamento
Amas
suezoribeiro,
Fotografia por:
@thapoiato
http://www.flickr.com/photos/thapoiato/
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Profundo suspiro
Incontrolável, constante e essêncial
No peito provoca sensação profunda
Faz com que as emoções sejam melhores sentidas
Que os bons momentos sejam, na memória, contidos
Alivía minhas tensões, com gotas de endorfina
Deixa-me mais leve, mais sábio, mais tranquilo
Em instantes remete a um prévio bocejo
Que a acalma e apazigua o espírito
Supre necessidades físicas das horas não dormidas
Renova o sorriso, dá paciência ao que, já não mais a tem
Remove o semblante fechado, que provoca riscos em minha face
Troca os ares
Um delírio, profundo suspiro
Leva-me a conhecer a alguém que não conheço com meus próprios olhos
Apenas com um olhar no espelho, porém, que ali, eu não me veja
Mas, que eu possa ver Aquele que é maior do que eu.
suezoribeiro ,
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Planos planos
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Admitir
Meus erros, meus
Meus pecados, meus
Meus medos, meus
Meu refúgio, Seu
Não fugir da hipótese de errar
Deixar-se errar, permitir-se aprender
Sem negar o erro, sem temer
Errando
Não é tomar posse de problemas
É assumir que eles são seus e não dos outros
Sem suprir a necessidade de sempre sair-se bem
Busque ângulos questionáveis
Não olhar o medo como um adversário
Use-o como algo a ser superado
Sem amedrontar-se com o novo
Surte como o ócio
Meus acertos, Seus
Meus alvos, Seus
Meus ânimos, Seus
Meu amor, Deus
suezoribeiro ,