sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Cores
Cores
Coloquei o amor no mar, tentando fazer, deste, maior quantia
Percebi que havia diluído somente uma pequena parte
E a outra continuou concentrada e insolúvel, não queria
Decepcionei-me
Porém, observando aquela, talvez, inútil experiência
A parte diluída se espalhava e causava uma mancha nas águas
Mancha essa que se encontrava com outras manchas
Surgindo novas cores, inusitadas e criativas
E quanto menos me importava com a quantidade dissolvida
Maior era o numero de misturas e cores surgidas
Contudo, a parte que, aparentemente, não diluía estava ficando cada vez maior
Mais brilhante, mais bonita, com vigor
A cada dia me confundo mais com explicações para o amor
Todas elas são muito vãs, distantes, mirabolantes
Quem sabe essa seja uma das regras, amar sem medidas
Para que surjam novas cores, novos rumos e novos amores
suezoribeiro,
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Nos versos que estão os versos em questão
Nos versos que estão os versos em questão
Hoje, resolvi acordar do lado errado da cama
Não para dizer que o dia será ruim, contudo, diferente
Que um novo rumo pode ser tomado, sem precisar trocar a condução
Não só para ser contrário a rotina, mas, torná-la mais interessante
Descobri que escrever é falar comigo mesmo
É a mente mostrando aos olhos, o que os olhos veem e não entendem
É implorar a mão que escreve, que aja segundo as teses
Escrever é descrever toda a minha pouca experiência de vida em algumas linhas
Lembrei que não sou poeta, mas os versos se adaptam melhor a minha cantiga
Ora como uma rima, ora uma cláusula ou pixação no muro da esquina
Palavras podem sim mudar o mundo, não o Planeta Terra,
Mas, aquele mundo particular de cada um que nos cerca
A cada verso pode nascer uma filosofia
Em cada filosofia pode haver um verso
Deus criou um livro para mostrar que me ama
Porque eu acreditaria em alguém dizendo o inverso?
suezoribeiro ,
sábado, 2 de outubro de 2010
Chuva, chuva minha
Chuva, chuva minha
Estava com saudades sua
Resolvi dizer, dizer que você me inspira
Faz-me refletir, me alivia
Eleva minha melancolia
Saudades desse vozerio em minha janela,
Desse céu em tons de cinza
Capricha em sua harmonia
Onde toca acrescenta mais cor e vida
Ora acompanhada de uma leve brisa
Ou silenciosa; vespertina
Molha-me, resfria-me
Gela minhas feridas
Faz-me lembrar do sol com saudosismo
Você pára meu olhar a cada gota
Deus foi sábio em criá-la, toda vez que eu a vejo
Lembro que dEle é, toda a criação, toda glória
suezoribeiro ,
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